segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Professores de Ciências biológicas aprovam projeto da chamada pública Biodiversidade do Paraná, parceria entre as Fundações Araucária e Grupo Boticário

          A Fundação Araucária em parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza divulgou, nos últimos dias, o resultado da chamada pública, que tem como objetivo principal apoiar propostas que possam contribuir efetivamente para a conservação da natureza, priorizando a região da Floresta Ombrófila Mista, além da região do Lagamar no litoral do Paraná. Dentre as sete propostas aprovadas encontra-se o projeto A efetividade de UCs na conservação dos manguezais paranaenses” elaborado por pesquisadores do Curso de Ciências Biológicas da Unespar, Campus de Paranaguá.
           "A idéia central do projeto é avaliar a qualidade ambiental em diferentes manguezais da baía de Paranaguá e em organismos bioindicadores, buscando mensurar a efetividade de Unidades de Conservação na manutenção da qualidade ambiental. Serão comparados manguezais sujeitos a diferentes escalas de antropização, dentro e fora de UCs. A intenção é comunicar os achados em todo o período de realização da pesquisa, priorizando ações de educação ambiental e valorização das UCs paranaenses" comenta o professor Rafael Metri responsável pelo projeto.

           A lista dos projetos aprovados pode ser conferida na página da Fundação Araucária.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Cientistas desvendam segredo das cobras deslizarem pelo chão

          Segundo a equipe de pesquisadores da Universidade de Oregon, a evolução deu aos répteis uma concentração de "moléculas gordurosas" nas escamas da barriga, que seriam mais oleosas do que as localizadas nas costas.
       As razões para o fenômeno ainda não são conhecidas, mas a revelação da estrutura molecular da superfície das escamas oferece uma nova explicação para como as cobras reduzem o atrito na parte inferior de seus corpos.
         Joe Baio, engenheiro químico que coordenou o estudo das cobras, afirmou que a lubrificação ajuda as cobras de duas maneiras: facilita os movimentos e também reduz os danos à pele.



Barriga "misteriosa"
          "O coeficiente de atrito para as barrigas de cobras é muito menor que o das costas, então alguma coisa está reduzindo a fricção. O problema é que, debaixo do microscópio, o formato das escamas parece idêntico", explicou Baio à BBC, em San José, na Califórnia (EUA), durante uma conferência sobre tecnologia de materiais.
          Foi justamente em uma das edições do evento que ele conheceu seu "parceiro no crime": o zoologista Stanislav Gorb. Uma conversa inocente sobre cobras fez com que a dupla se debruçasse sobre a resolução do mistério.
       De seu laboratório em Kiel, na Alemanha, Gorb  enviou carregamentos de escamas para Baio. Usando instrumentos de alta precisão, o americano conseguiu enxergar diferenças no nível nanoscópico nas amostras. E descobriu o que chamou de imensas diferenças entre as escamas da barriga e das costas das cobras.
        Ambas estão revestidas por uma película de gordura em sua superfície, mas nas escamas ventrais as moléculas lipídicas estavam distribuídas de maneira bem mais ordenada.
          "Trata-se de algo extremamente organizado, e não de algum tipo de gordura que tenha aparecido lá por acaso. Está lá por um motivo", afirma Baio.
          Os estudos começaram com a cobra-rei californiana, mas resultados similares foram encontradas em outras espécies.
          Agora, o passo é testar a hipótese. "Nosso argumento é que a química na superfície é a única diferença que conseguimos encontrar".
        Continua sendo um mistério a origem da camada lubrificante. Ela não parece gastar, então os cientistas acreditam que a gordura possa ser secretada de poros na pele das cobras ou mesmo "fixada".
          "Outra possibilidade é que algum tipo de ligação eletromagnética posicione as moléculas. Ainda não descobrimos a origem", diz Baio.
          Para Baio, seus estudos podem ter aplicação prática no campo da engenharia, mais especificamente na produção de novas tintas ou vernizes que protejam superfícies.
          "Você pode produzir superfícies escorregadias imitando o que acontece nas escamas das cobras".


Referências:

WEBB, Jonathan; GILL, Victoria. Cientistas desvendam segredo das cobras para deslizar sobre o chão. 2015. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2015/10/21/cientistas-desvendam-segredo-das-cobras-para-deslizar-sobre-o-chao.htm. Acesso em: 13/11/2015

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Acervo ATUALIZADO!

          No dia 9 de outubro de 2015, numa segunda-feira pela manhã, conseguimos identificar mais 13 espécies. A seguir, os Grupos, seguidos da respectiva espécie identificada:

Crustáceos:

CRU-001: Lysiosquilla scaubricauda


Mamíferos:

MAM-001: Didelphis aurita
MAM-002: F. phyllostomidae 
MAM-003: Molossus molossus

Peixes:

PEI-001: Hippocampus reidii
PEI-002: Syngnathus pelagicus
PEI-003: Gymnothorax ocellatus agassiz

Répteis:

REP-001: Xenodon neuwied
REP-002: Leposternon microcephalum
REP-003: Dipsas albifrons
REP-004: Ophiodes fragilis
REP-005: Spilotes pullatus
REP-006: Liotyphlops beui


Equipe trabalhando.


Espécies identificadas.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

I EXPOBENTO

No dia 25 de Setembro de 2015, realizou-se a I Exposição Científica do Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto.
Pelo local encontravam-se várias exposições de temas científicos que os próprios alunos elaboraram. A coordenação do colégio pediu para que mostrássemos parte de nossa coleção de animais vertebrados e que falássemos sobre o nosso projeto para os alunos, professores e visitantes.
Todo o evento foi muito bem organizado e os temas científicos foram dos mais variados e também muito interessantes, realmente ficou muito legal, todos estão de parabéns.
Estávamos com o pessoal do PIBID da UNESPAR, cujos representantes eram Renan Henrique Machado e Juliana Ronconi, que falaram sobre o Manguezal e outras espécies de animais (Moluscos, Poríferas, Equinodermos, Cnidários, etc) do acervo laboratorial da Prof.ª Dr.ª Yara Tavares, vinculada à instituição UNESPAR. Que também nos ajudaram muito e por isso gostaríamos de lhes agradecer pelo apoio.
Agradecemos também ao colégio, por nos dar o espaço e a oportunidade de mostrar nosso projeto aos alunos.

Segue algumas fotos de nossa bancada:









Visualização em Lupa (aumento 2x) de Escorpião.

Espículas de Esponja do mar
Visualização em Microscopia Óptica de Luz (objetiva de 40x)




quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Primeiras espécies identificadas!

Hoje foram classificadas 4 espécies de cobras, animais vertebrados pertencentes ao grupo dos Répteis, cujos nomes científicos e vulgares são:

Leposternom microcephalum (Cobra de duas cabeças);
Xenodon neuwiedii (Jararaquinha ou Quiriripitá);
Dipsas albifrons (Come-lesma ou Dormideira);
Ophiodes fragilis (Cobra de Vidro).

Equipe reunida!

Hoje pela tarde no laboratório, a equipe toda se reuniu para registrar o momento inicial do projeto.

Fábio, Aline, Julia, Guilherme, Lília, Cassiana e Vinícius.