Ophiodes striatus (SPIX, 1824), uma espécie que ocorre no Brasil .
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Como são animais ápodes, com patas vestigiais apenas, muitas vezes são confundidas com serpentes e mortas. As restingas das praias do Litoral do Paraná abrigam esses animais, como são locais frequentados pelos turistas, não é incomum observar animais mortos nas trilhas, confundidos co serpentes.
Anguis fragilis LINNAEUS, 1758, espécie européia.
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As cobras-de-vidro são carnívoras, se alimentam de lagartas, larvas e lesmas. São animais diurnos, gostam de tomar banhos de sol. São ovovivíparos, as fêmeas põe ovos e dão luz à crias plenamente desenvolvidas. Como não possuem pernas, são denominados ápodos. Eles podem chegar até 50 cm de comprimento.
Esses répteis vivem em áreas abertas
de vegetação rasteira (como gramas), principalmente em campos úmidos. São
comuns em jardins, e são benéficos, pois ajudam a controlar pragas de lesmas e
insetos como baratas, grilos e lagartas.
Algumas curiosidades sobre a cobra-de-vidro:
- Para escapar de uma ameaça/predador, a cobra-de-vidro é capaz de romper sua cauda (autotomia), a mesma irá crescer novamente, porém dificilmente atingirá um tamanho inicial;
- Dias antes do parto, as fêmeas podem ser encontradas em locais soalheiros e quentes, tomando banhos de sol;
- Gostam de se colocar debaixo de objetos que funcionam como coletores de calor, como chapas de zinco ou lonas de plástico pretas;
- Sua pele tem um toque suave e é composta por escamas não sobrepostas, o macho costuma apresentar manchas azuladas, enquanto a fêmea apresenta uma risca no dorso;
- Possuem membros posteriores vestigiais, bastante reduzidos.
Características que os diferem das cobras/serpentes:
- Cobras-de-vidro possuem pálpebras móveis, característica ausente em cobras;
- As escamas ventrais são numerosas e diminutas, diferentes das escamas retangulares das serpentes;
- Tal como outros lagartos, podem fazer autotomia, afim de fugir de predadores;
- Sua língua é dividida em vez de bifurcada, como nas serpentes;
- A troca de pele acontece em farrapos, ao invés da pele inteira, como acontece nas cobras;
- A morfologia craniana, com duas fenestrações (aberturas) temporais visíveis de cada lado, em vez de apenas uma, encontrado nas serpentes;
- A taxonomia de Ophiodes é complicada, e O. striatus pode ser um complexo de espécies.
Referências:
Cobra de Vidro. 2014. Disponível em: http://cobras.com.br/especies/cobra-de-vidro. Acesso em: 21/02/2016.
Parece, mas não é: cobra-de-vidro. 2011. Disponível em: https://blogdonurof.wordpress.com/2011/06/. Acesso em: 21/02/2016
Répteis: Cobra-de-vidro. Disponível em: http://www.nativebiodiversidade.com.br/detalhes/repteis/cobra-de-vidro. Acesso em: 21/02/2016
Cobra de Vidro.Disponível em: http://cobrasserpentes.blogspot.com.br/p/cobra-de-vidro.html. Acesso em: 21/02/2016