terça-feira, 1 de outubro de 2019

Répteis com asas?

O "espécime de Berlim" é um fóssil do Archaeopteryx litographica foi descoberto entre 1874 e 1876 perto de Eichstätt na Alemanha, poucos anos depois da publicação  da "Origem das espécies" de Charles Darwin. 

A descoberta destes e outros fósseis de répteis com penas lançou luz no entendimento da evolução das aves à partir de linhagens de répteis.

Esse fóssil incrivelmente completo e bem preservado, chamado de Mona Lisa dos fósseis encontra-se em exibição no Museu de História Natural de Berlim.

Viagem pela história da sau descoberta e dos detalhes incríveis deste exemplar em:
https://artsandculture.google.com/exhibit/IwJyj85ySOZ4JQ
https://artsandculture.google.com/exhibit/SAIS0scq48ZZIA

Para saber mais sobre o Museu e História Natural de Berlim, acesse:
https://www.blogs.unicamp.br/paleoblog/2016/12/22/museu-de-historia-natural-de-berlim-uma-experiencia-inesquecivel/
https://www.naturkundemuseum.berlin/en/insights/about-us

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A Coleção de Zoologia na 12º Semana do Meio Ambiente em Paranaguá

Nos dias 05 à 10 de junho, foi realizada a 12º Semana do Meio Ambiente em Paranaguá com o tema "Sustentabilidade: Faça a sua parte!".

                  
                Imagem: Prefeitura de Paranaguá.

 O evento contou com diversas palestras, apresentações artísticas e exposições em estandes, e dentre estas exposições,  a Coleção de Zoologia da UNESPAR - Paranaguá esteve presente com a exposição de animais e jogos ecológicos.

Foto: Miriã S. Laurindo

 O estande da coleção realizou um trabalho expositivo e interativo, com a exposição de exemplares de vários grupos zoológicos.


Foto: Miriã S. Laurindo

Os visitantes participaram de jogos sobre sustentabilidade, tal como a "Pegada Ecológica", realizada pelos acadêmicos de Biologia com a supervisão professora Tânia Zaleski, tendo como objetivo avaliar a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais, propondo medidas sustentáveis, visando diminuir o consumo, contribuindo com uma melhor qualidade de vida.

Foto: Prefeitura de Paranaguá

 Os animais atraíram olhares curiosos, despertando interesse de todos, principalmente das crianças, causando diversas reações nos mesmos.


Foto: Miriã S. Laurindo

terça-feira, 12 de setembro de 2017

A Coleção de Zoologia vai à Escola


  Neste ano de 2017, o projeto está iniciando as atividades de uma exposição itinerante para ser exibida nas escolas do município de Paranaguá. A proposta consiste na exposição  de animais como artrópodes, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
 Os alunos poderão conhecer exemplares curiosos da nossa fauna, como o grande caranguejo guaiamum, o lagarto sem patas conhecido como cobra de vidro, ou ainda apreciar a beleza das nossas borboletas, dentre outros animais.

 No dia 01 de setembro de 2017, foi realizada a exposição da Coleção de Zoologia - "Conhecendo Novos Horizontes" - no Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto, localizado em Paranaguá

 


 A exposição contou com diversos exemplares de animais, despertando grande interesse dos alunos.

 
Durante o mês de setembro e outubro, a coleção visitará outras escolas, assim, mostrando a diversidade da nossa fauna e dispersando conhecimento.


Para informações de empréstimos de material ou agendamento de exposição, entrar em contato.

Cassiana Baptista Metri pelo e-mail: cassiana.metri@unespar.edu.br
Ana Paula Borba pelo telefone: (41) 3423-3603

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Diversidade Morfológica e Hábitos em Mamíferos


Os Mammalia têm origem estimada entre Triássico e Jurássico (cerca de 200 m.a.), sendo animais que pertencem ao grupo Synapsida (grupo de vertebrados que possui uma abertura craniana ou fenda temporal inferior).

O crânio, por sua vez, é uma estrutura morfológica que possuí a sua forma final associada a diversas funções vitais para os organismos, sendo este um material único para o estudo de integração morfológica.

Em mamíferos, muitos ossos desapareceram, particularmente ao redor das órbitas, na região posterior do crânio, na região temporal e na maxila inferior, o que contribuiu para uma diminuição relativa da região pós orbital do crânio. Neste grupo, o estudo através do crânio permite o entendimento de vários aspectos ecológicos e evolutivos desses animais, a filogenia - que é a história evolutiva de uma determinada espécie ou de qualquer outro grupo taxonômico.


Figura de crânio de Synapsida. (Fonte da imagem: NOAP - UFBA)


Crânio de Javali. (Foto por: Miriã Laurindo)



Crânio de Mico-leão. (Foto por: Miriã Laurindo)



Crânio de Castor. (Foto por: Miriã Laurindo)

E a dentição?

A diferença na morfologia dental entre táxons varia de acordo com o hábito alimentar de seus representantes. Como por exemplo, na onça-parda Puma concolor (Carnivora) se alimenta de carne e apresenta dentes triangulares e pontiagudos, especializados para capturar e dilacerar o corpo das presas. Em contra partida, o veado-catingueiro Mazama gouazoubira (Artiodactyla) é um herbívoro que não possui dentes caninos e seus molares são achatados para triturar os vegetais ingeridos. Com a alimentação a base de cupins e formigas, o tamanduá-bandeira Mymercophaga tridactyla (Xenarthra) não possui dentes. Essas diferenças morfológicas não se limitam somente a dentição, havendo a possibilidade de se estender a diversas outras estruturas do crânio, como o tamanho do rostro, posicionamento e tamanho da órbita ocular (Netta e Costa, 2014).


Dentes de Javali. (Foto por: Miriã Laurindo)









Você já ouviu falar sobre "Anfioxo"?

O Anfioxo é um organismo de forma vermiforme, exclusivamente marinho, pertencente ao filo Cephalochordata, e ao subfilo  Chordata. Estes organismos podem ter de 5 a 6~8 cm de comprimento, possuindo um tempo de vida de 1 a 4 anos. Sua alimentação consiste em partículas orgânicas da água do mar (geralmente fitoplâncton).

Podendo ser considerado como um dos mais antigos ancestrais, o anfioxo também pode ser visto como um peixe primitivo ou um verme com presença de notocorda.

Desde o Mediterrâneo a China, os anfioxos são considerados como uma forma de alimento, podendo ser apanhados em grande quantidade, sendo encontrados junto as praias dos mares quentes e temperados, e vivendo geralmente enterrado em areia de águas rasas.


Foto de um Anfioxo, visão lateral. (Fonte: Cifonauta, USP)




Vídeo de Anfioxo - visão de um microscópio. (Autora: Miriã Laurindo)
Link no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=I_EaKsk-Sak

quinta-feira, 9 de março de 2017

Fragmento florestais: ilhas de refúgio num mar de devastação

Você sabe o que são fragmentos florestais?

São trechos de florestas localizados em paisagem intensamente cultivados por monoculturas, como soja, feijão e cana de açúcar.
Resultado de imagem para forest remnants
Fragmentos florestais circundados por plantaçãoes de cana de açucar. Fonte da imagem: https://goo.gl/FUMnRK
A indústria da cana de açucar no Brasil é uma das mais importantes do mundo e está concentrada principalemtne na região centro-sul e nordeste do Brasil (veja mais em: goo.gl/jg1WFh

E não é que justamente no estado de São Paulo que pesquisadores encontraram uma surpreendente diversidade de mamíferos em fragmentos de florestas envolvidos por extensas plantações de cana de açúcar?

Apesar da grande extinção local de espécies de mamíferos, os fragmentos florestais são verdadeiros refúgios, abrigando várias espécies.

Os autores demostram assim a importância de conectar esses locais transformando essas áreas em corredores ecológicos.
A nossa fauna agradece!

Veja a notícia na íntegra em https://goo.gl/U2QWns
O artigo foi publicado na Biological Conservation

sábado, 28 de maio de 2016

Quadrinho Jarbas e material referencial.

Saudações,

Viemos por meio deste artigo publicar o material didático referente ao "abandono de espécies de estimação exóticas e seus impactos". Contextualizado no âmbito de trabalho da Secretaria do meio ambiente do estado e com o apoio do Instituto Hórus, acadêmicos da Unespar - Campus de Paranaguá confeccionaram a história em quadrinhos: "Jarbas, a tartaruga".

O enredo conta a história de Jarbas, uma tartaruga tigre d'água que foi comprada por Carlos, uma criança entre 8 à 10 anos de idade. Com o passar do tempo o animal se desenvolve e seus pais, incomodados com a tartaruga, resolvem abandoná-la, porém Carlos vai nos ensinar o quão irresponsável (e ilegal) essa atitude apresenta ser.

Tem como objetivo servir como material de apoio na educação ambiental, conscientizando crianças de 7 à 10 anos de escolas públicas sobre os impactos causados no meio ambiente referente a prática do abandono de espécies de estimação exóticas.

Sobre a tartaruga Tigre d'água

Trachemys dorbigni, conhecida popularmente como tartaruga-tigre-d'água, tartaruga-tigre ou tartaruga-verde-e-amarela, é uma espécie de réptil da família Emydidae. Pode ser encontrada no Brasil (mais especificamente em Rio Grande do Sul), Uruguai e Argentina. Aquática e onívora, vive em zonas de pântanos, banhados, lagos, riachos e rios. No Rio Grande do Sul, habita principalmente a região da Lagoa dos Patos e o Banhado do Taim. O seu nome deve-se ao padrão colorido, em listras amareladas e alaranjadas.

Trachemys dorbigni (tartaruga-tigre-d'água)
A tigre d'água é um réptil da família dos quelônios, um animal de sangue frio que necessita do sol para se aquecer. Estas tartarugas vivem em regiões de lagos ou rios de águas lentas. O período de acasalamento na natureza acontece entre Abril e Julho. A desova estende-se de Agosto a Janeiro e a fêmea constrói buracos na terra para depositar seus ovos.

Esta espécie é considerada da fauna silvestre e uma das principais vítimas do comércio ilegal de animais. Sua posse e manutenção só são permitidas com a específica documentação, no caso a nota fiscal de compra (onde está explícito o nome popular e científico), informando o número do animal gravado na parte inferior do casco, o microchip (o animal não pode ser vendido sem microchip).

Legislação

É proibida a soltura desses animais na natureza, estando sujeito à penalidades previstas nas leis n° 6.938/81 e n° 9.605/98. Caso o proprietário não possa mais mantê-lo, a loja que efetuou a venda deve receber o animal a qualquer momento.

Downloads:
Referência bibliográfica:

Ziller, S. R.; Zalba, S. M. Propostas de ação para prevenção e controle de espécies exóticas invasoras. Natureza & amp.: Conservação, v. 5, n. 2, p. 8-15, 2007.